quarta-feira, 9 de maio de 2012

TV paga cresce e dá preferência a conteúdos HD

Em bom momento, mercado de TV por assinatura deixa 3D de lado e aposta em conteúdo de alta definição e sob demanda O mercado brasileiro de TV paga vive um bom momento. Os últimos dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que, nos primeiros três meses deste ano, houve crescimento de 7% no número de assinantes. Agora, um total de 13,7 milhões de domicílios tem acesso a esses serviços no Brasil. Entre as operadoras, o destaque ficou por conta da GVT TV, que de janeiro a março multiplicou por quatro sua base, com 95 mil novos assinantes. A operadora já é a quinta maior no país. A grande aposta das empresas que atuam no setor é o conteúdo HD. Na Sky, por exemplo, o número de assinantes dos pacotes em alta definição já representa 22% da base, que fechou o mês de março com mais de 4,1 milhões de clientes. Segundo o vice-presidente de Engenharia da Sky, Luiz Barcellos, a área é tão promissora que a empresa, hoje, nem está interessada em oferecer conteúdos 3D. "Ainda dá para explorar muito mais a alta definição", diz o executivo. "Parece que esse 'boom' do 3D não aconteceu: a questão do conforto, a obrigatoriedade dos óculos e a própria escassez de conteúdo atrapalham o avanço", observa. A GVT tem planos semelhantes. "Somos os únicos a trabalhar com pacotes de alta definição para 100% da base", afirma o diretor de TV por assinatura da operadora, Dante Compagno. "E isso, por si só, já gera diferença na distribuição dos canais. Assim, se eu tenho a Warner e a Sony em HD, por exemplo, não preciso ter canais idênticos em resolução standard", diz. Segundo ele, o plano de expansão da empresa prevê alcançar todos os estados. Atualmente, a GVT TV está presente em Osasco, Guarulhos, Campinas, Sorocaba e no ABC paulista (veja este vídeo). Além do HD, o mercado está apostando também em conteúdos sob demanda. A Globosat, por exemplo, lançou no final de abril sua primeira ferramenta VoD (video-on-demand) oferecida a partir de assinatura mensal. Chamada de Philos, a solução é focada em documentários e espetáculos musicais. Com 300 títulos iniciais, a ferramenta poderá ser acessada por meio do serviço Now. A ideia é que, até o final do ano, 700 títulos já estejam disponíveis.
Fontes: Tela Viva e Planet Tech

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